domingo, 16 de agosto de 2009

PESCADA-AMARELA (Cynoscion acoupa)

Alguns chamam de calafate, por serem extremamente parecidas, mas tem escamas diferentes e atingem menor peso no caso da pescada-amarela, tratando-se portanto de outra espécie. Costeiras, desde lagoas salobras, estuários e mangues a baías abertas, da superfície ao fundo, em áreas de lodo, areia ou cascalho, entre 1 a 35 metros. Penetram rios de água doce e é a maior espécie do gênero do Brasil. Formam cardumes e aproximam-se de águas mais rasas à noite, para se alimentar de peixes e crustáceos, e durante o dia são pouco ativas. Reproduzem-se na primavera e verão, as larvas se desenvolvem em águas rasas e de baixa salinidade.

De corpo alongado, subcilíndrico, pouco comprimido, cabeça moderada, sem barbilhão no queixo. Boca inclinada, o maxilar inferior projetando-se um pouco à frente do superior. Dentes caninos com um par anterior no maxilar superior maior que os demais. Dorsal espinhosa e mole com profundo entalhe entre elas, mas unidas na base, bastante próximas.

Escamas ctenóides, rastros longos. Caudal romboidal em adultos. Linha lateral prosseguindo pelos raios centrais da caudal, como toda a família. Segundo espinho da dorsal maior que os demais, característica da espécie.

Cinza-prateada, dorso mais escuro e ventre brancacento, com amplas áreas amarelas que incluem o flanco e nadadeiras inferiores, margens das nadadeiras escuras, contrastantes. Atinge aprox. 1 metro e pode passar dos 10kg.

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