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Peixe-leão, Peixe-peru, Peixe-dragão ou Peixe-escorpião.
São denominados Peixe-leão uma grande variedade de peixes marinhos venenosos dos gêneros Pterois, Parapterois, Brachypterois, Ebosia ou Dendrochirus, pertencentes à família Scorpaenidae. O Peixe-leão também é conhecido como Peixe-peru, Peixe-dragão e Peixe-escorpião. [1] Os Peixes-leão são predadores vorazes. Quando estão caçando encurralam as presas com seus espinhos e, num movimento rápido, as engolem por inteiro. Eles são conhecidos por seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelha, marrom, laranja, amarela, preta ou branca.
Peixe-leão comum (Pterois volitans)
Os Peixes-leão são nativos da região Indo-Pacífica, mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. Devido a uma recente introdução, eles podem ser encontrados em recifes de coral ao leste do Oceano Atlântico e Mar do Caribe[2].
Hábitat
Os Peixes-leão são naturais do Indo-Pacífico viven 15 anos.Vivendo sempre próximos à recifes de coral. Também são encontrados na costa leste dos Estados Unidos, de Long Island até a Flórida. Durante o dia preferem se abrigar em cavernas ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos.
Veneno
O veneno dos Peixes-leão são inoculados através de espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal. Geralmente possuem 12 a 13 espinhos dorsais, 2 pélvicos e 3 anais. Cada espinho possui duas glândulas que produzem e armazenam veneno. Os Peixes-leão também possuem espinhos peitorais, porém estes não possuem glândulas de veneno.
A potência do veneno varia de acordo com a espécie e tamanho do Peixe-leão. Os principais efeitos são uma intensa dor localizada, seguida de um edema local; podendo também a vítima sentir náuseas, tontura, fraqueza muscular, respiração ofegante e dor de cabeça.
O veneno dos Peixes-leão é constituído de proteínas termosensíveis, que são vuneráveis ao calor e se desnaturam facilmente. Os primeiros socorros constituem a imersão do local afetado em água quente (43-45ºC) por 30 a 40 minutos ou até a dor diminuir.
Outro texto, em português do site do Instituto de Pesquisas em Aquicultura e Aquariologia (IPAq), no endereço: www.ipaq.org.br/modules.php?name=Aquarioes&op=mostrar...
Possui variações de cores relacionadas ao habitat. Espécies costeiras geralmente são mais escuras, às vezes quase negras em estuários. Frequentemente com largos tentáculos acima dos olhos.
Alimentação: camarão, carangueijos, paguros e outros crustáceos, pequenos peixes, ração,
Biologia:
Habita lagunas e corais desprotegidos em áreas túrbidas a 50m de profundidade. Permanece praticamente imóvel durante o dia em locais não expostos e frequentemente de cabeça para baixo. Se alimenta de pequenos peixes, camarões e carangueijos à noite, usando o sua peitoral para encurralar a presa num canto, a enganando, e então a engole rapidamente. Seus espinhos dorsais são venenosos. Em termos cronológicos a primeira sensação, depois de uma picada de peixe leão, é a dor ou dormência. Esta terá o seu máximo uma a duas horas depois do evento. A dor, em si, pode durar até 12 horas. Depois desse período, pode ainda causar uma sensação incómoda durante dias a semanas. A dor pode ser acompanhada de ferida, sendo esta punctiforme (um ou mais pontos), que pode evoluir para vesículas (em particular nas mãos) e a que está sempre associado um grau variável de edema. A agravar o quadro, todos estes eventos podem ser acompanhados de náuseas, enfraquecimento, perturbações respiratórias e tensão arterial baixa.
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