domingo, 23 de agosto de 2009

PEIXE-LANTERNA (ANOMALOPS KATOPTRON)

Nome: Peixe-lanterna

Nome Científico: Anomalops katoptron
Família: Anomalopidae
Grupo: Peixes Ósseos
Classe: Peixes

Tamanho: 0-10 cm.


Imediatamente debaixo do olho o peixe-lanterna tem um órgão composto por bactérias simbióticas, que produzem luz. Este órgão pode emitir luz até 50 vezes por minuto. A luz é utilizada para comunicar, ver, para confundir predadores e atrair presas. Quando ameaçado, o indivíduo pode cobrir esta luz tapando-a com uma estrutura semelhante a uma pálpebra. Os peixe-lanterna podem ser observados nas noites de lua nova, na periferia de recifes, particularmente em áreas com grutas. Em algumas regiões podem subir até à superfície, embora raramente abandonem a área onde vivem. Durante o dia permanecem abaixo dos 100 m.

Tubarão-cobra

O tubarão-cobra (Chlamydoselachus anguineus) é uma espécie de tubarão da família Chlamydoselachidae.

Esta espécie, que se julgava extinta, tem cerca de dois metros de comprimento e habita águas em profundidades que vão desde 600 a 1000 metros. Tem uma importância econômica reduzida (pesca)[1].

Um exemplar fêmea foi filmado em 24 de janeiro de 2007 numa raríssima aparição em águas pouco profundas do litoral do Japão, próximo à cidade de Shizuoka. No entanto, o espécime se encontrava em péssimo estado físico e morreu horas após ser coletado.[2]

O tubarão-cobra é uma das criaturas mais antigas já encontradas vivas nos dias de hoje. Já foram encontrados fósseis deste animal com cerca de 80 milhões de anos.

TARTARUGA

Quem pensa que sabe tudo sobre tartarugas está muito enganado! Apesar de muita gente saber que ela tem o corpo dentro de uma carapaça que a protege, ainda há muito mais para aprender.

A carapaça que protege as tartarugas é uma espécie de "casa"? Quando dorme ou quando tem medo, consegue esconder dentro da carapaça, ao mesmo tempo, a cabeça, os membros e a cauda, o que é um óptimo meio de defesa.

Existem as tartarugas aquáticas e as tartarugas terrestres.

A grande diferença entre elas é que umas têm barbatanas para nadar (e custa-lhes muito andar em terra) e as outras têm patas (e não gostam muito de água).

As tartarugas em geral e as marinhas em especial formam um grupo antigo. Apareceram milhões de anos antes dos primeiros seres humanos pisarem a Terra. São quase uns "dinossauros"!

Mesmo as tartarugas marinhas têm pulmões e para respirar precisam de vir fora de água. Mas por serem répteis têm uma coisa chamada "brânquia cloacal" que a ajuda a manter-se muito tempo debaixo de água.

Imagina, que este animal tão simpático e frágil pode atingir até 2,5 m de comprimento, mais do que a altura de um homem.

E o que é que estas tartarugas comem? A grande maioria é herbívora, ou seja, come plantas. Porém, existem algumas que comem pequenos animais como rãs e peixes.

As tartarugas-terrestres estão muito relacionadas com os cágados. Podem ter entre 10 cm e 1 metro e meio.

As tartarugas gigantes das Galápagos e Seychelles são as maiores do mundo. Podem chegar a pesar 225 quilos! Por isso anda muito devagar: 360 metros por hora.

Sabia que as tartarugas podem chegar aos 150 anos? Por isso é que existe a lenda de que os piratas desenhavam os mapas dos tesouros nas suas carapaças.

Por outro lado, elas estavam mesmo ali à mão: os piratas tinham os seus esconderijos ao pé das das Caraíbas e na Ásia, precisamente onde as tartarugas passam mais tempo.

Enguia (Anguilla anguilla)

Espécie marinha catádroma, o ciclo de vida da enguia começa no mar dos Sargaços onde se reproduz. Tem dois períodos de vida distintos, um no mar e outro nas águas doces ou interiores.

Em Portugal, a entrada nos estuários parece verificar-se ao longo de todo o ano, existindo praticamente em todas as águas interiores. Nos poços podem ser encontrados exemplares de grandes dimensões.


Corpo alongado de forma cilíndrica, coberto de escamas muito pequenas barbatana dorsal unida à barbatana caudal e anal, formando uma estreita faixa que envolve a metade posterior do corpo. As barbatanas peitorais são curtas. Fendas branquiais, estreitas e verticais. Boca terminal, sendo a mandíbula ligeiramente proeminente. Os dentes são pequenos, dispostos em várias filas nas maxilas e palato.

Habita preferencialmente em locais de águas bem oxigenadas e pouco frias, com fundos de areia, lodosos ou densa vegetação submersa. Durante o dia permanecem em abrigos enterradas no sedimento ou debaixo de rochas ou raízes de árvores, onde estão protegidas da luminosidade e dos predadores. Tornam-se activas ao entardecer.

Espécie omnívora, alimenta-se principalmente de crustáceos, larvas de insectos, algas, anelídeos e peixes.

Reproduz-se no mar dos Sargaços. A desova ocorre em profundidade e é pouco conhecida. Após a eclosão as larvas (leptocéfalos) iniciam a migração em direcção ao continente europeu, a qual dura de um ano a dois anos e meio. Ao atingirem a placa continental passam à fase de enguia de vidro, apresentando o corpo transparente com pigmentação apenas no crânio, rosto e ponta da cauda. A alteração da pigmentação continua com o crescimento e a progressão nas águas doces, onde permanecem até atingirem a fase prateada, altura em que começam a migração em direcção ao mar.

Perca Sol (Eupomotis gibbosus)

É uma espécie que pode medir entre 10 e 30 cm. e com um peso médio de 20 a 40 g. Existem no entanto em alguns países exemplares que podem chegar até aos 3 kg. de peso.


CARPA (Cyprinus carpio)


Espécie omnívora, alimenta-se de invertebrados, plantas e algas. Preferencialmente consome larvas de insectos e crustáceos, podendo alimentar-se ocasionalmente de pequenos peixes.

Reproduz-se em zonas de pequena profundidade com vegetação submersa, quando a temperatura atinge os 18ºC, de Março/Abril a Agosto. As fêmeas fazem várias posturas durante a época de reprodução. Cada fêmea pode libertar uma média de 250 000 ovos/kg.

15 de Março a 31 de Maio, sendo a abertura da pesca desportiva antecipada para 16 de Maio, quer seja exercida individualmente ou em competição, sendo nesta última imposta a obrigatoriedade do uso da manga.

20 cm

Peixe Monstro

peixe Monstro na praia de TamandaréO esqueleto mostrado na foto foi encontrado no domingo na praia de Tamandaré, perto da fronteira entre Pernambuco e Alagoas.
Ainda não sabemos a origem do animal.

domingo, 16 de agosto de 2009

Peixe voador

Peixe voadorEncontrado principalmente em fundos areno-lodosos, não salta sobre a superfície da água. Suas grandes nadadeiras são usadas para encurralar pequenos peixes, facilitando suas captura. Apesar de desenvolvidas, suas nadadeiras peitorais não são utilizadas para o planeio fora d’água, como acontece com os verdadeiros "voadores". Alimenta-se principalmente de crustáceos, moluscos e pequenos peixes bentônicos.

Espécie: Dactilopterus volitans

Distribuição Geográfica: Peixe de fundo de águas costeiras de pouca profundidade encontrado em todo o litoral brasileiro.

Peixe Leão

Série com o Peixe-leão comum, Peixe-peru, Peixe-dragão ou Peixe-escorpião (Pterois volitans) - Series with the Common Lionfish 21-05-2008 042 por Flávio Cruvinel Brandão.Peixe-leão comum (Pterois volitans).
Origem do texto: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Peixe-leão, Peixe-peru, Peixe-dragão ou Peixe-escorpião.
São denominados Peixe-leão uma grande variedade de peixes marinhos venenosos dos gêneros Pterois, Parapterois, Brachypterois, Ebosia ou Dendrochirus, pertencentes à família Scorpaenidae. O Peixe-leão também é conhecido como Peixe-peru, Peixe-dragão e Peixe-escorpião. [1] Os Peixes-leão são predadores vorazes. Quando estão caçando encurralam as presas com seus espinhos e, num movimento rápido, as engolem por inteiro. Eles são conhecidos por seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelha, marrom, laranja, amarela, preta ou branca.
Peixe-leão comum (Pterois volitans)
Os Peixes-leão são nativos da região Indo-Pacífica, mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. Devido a uma recente introdução, eles podem ser encontrados em recifes de coral ao leste do Oceano Atlântico e Mar do Caribe[2].
Hábitat
Os Peixes-leão são naturais do Indo-Pacífico viven 15 anos.Vivendo sempre próximos à recifes de coral. Também são encontrados na costa leste dos Estados Unidos, de Long Island até a Flórida. Durante o dia preferem se abrigar em cavernas ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos.
Veneno
O veneno dos Peixes-leão são inoculados através de espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal. Geralmente possuem 12 a 13 espinhos dorsais, 2 pélvicos e 3 anais. Cada espinho possui duas glândulas que produzem e armazenam veneno. Os Peixes-leão também possuem espinhos peitorais, porém estes não possuem glândulas de veneno.
A potência do veneno varia de acordo com a espécie e tamanho do Peixe-leão. Os principais efeitos são uma intensa dor localizada, seguida de um edema local; podendo também a vítima sentir náuseas, tontura, fraqueza muscular, respiração ofegante e dor de cabeça.
O veneno dos Peixes-leão é constituído de proteínas termosensíveis, que são vuneráveis ao calor e se desnaturam facilmente. Os primeiros socorros constituem a imersão do local afetado em água quente (43-45ºC) por 30 a 40 minutos ou até a dor diminuir.

Outro texto, em português do site do Instituto de Pesquisas em Aquicultura e Aquariologia (IPAq), no endereço: www.ipaq.org.br/modules.php?name=Aquarioes&op=mostrar...
Possui variações de cores relacionadas ao habitat. Espécies costeiras geralmente são mais escuras, às vezes quase negras em estuários. Frequentemente com largos tentáculos acima dos olhos.
Alimentação: camarão, carangueijos, paguros e outros crustáceos, pequenos peixes, ração,
Biologia:
Habita lagunas e corais desprotegidos em áreas túrbidas a 50m de profundidade. Permanece praticamente imóvel durante o dia em locais não expostos e frequentemente de cabeça para baixo. Se alimenta de pequenos peixes, camarões e carangueijos à noite, usando o sua peitoral para encurralar a presa num canto, a enganando, e então a engole rapidamente. Seus espinhos dorsais são venenosos. Em termos cronológicos a primeira sensação, depois de uma picada de peixe leão, é a dor ou dormência. Esta terá o seu máximo uma a duas horas depois do evento. A dor, em si, pode durar até 12 horas. Depois desse período, pode ainda causar uma sensação incómoda durante dias a semanas. A dor pode ser acompanhada de ferida, sendo esta punctiforme (um ou mais pontos), que pode evoluir para vesículas (em particular nas mãos) e a que está sempre associado um grau variável de edema. A agravar o quadro, todos estes eventos podem ser acompanhados de náuseas, enfraquecimento, perturbações respiratórias e tensão arterial baixa.

PEIXE-BOI

Peixe-BoiO lamatim tambem é chamado de peixe boi na Amazônia devido ao seu hábito de pastar plantas aquáticas e o capim inundados pelas enchentes dos rios. Ele pasta como um boi e isso torna sua caça muito fácil para os indígenas. De manhã os caçadores encontram o lugar onde o peixe boi esteve pastando a noite anterior. Então pela tardinha, eles vem numa canoa e esperam. O lamatim não é cauteloso, o barulho que faz ao pastar pode ser ouvido a centenas de metros. É fácil, por isso, pesca-lo com arpão.

Existem 3 espécies de lamatim, duas Americanas e uma espécie Africana que vive nos rios e lagos do Senegal e Congo. O lamatim e um animal preguiçoso que vive em pares ou em grupos pequenos. O filhote nasce debaixo da água, mas é logo trazido pela mãe à superficie. É amamentando até os 18 meses e permanece junto dos pais por outros seis meses.

O peixe-boi é caçado por causa de sua gordura, pele e carne.

Em alguns lugares essa caça tem sido limitada.

FILO: Chordata

CLASSE: Mammalia

ORDEM: Sirenia

FAMILIA: Trichechidae

CARACTERISTICAS: Comprimento: de 2,5 a 4 m mais ou menos.

Peso: 600 quilos

Filhote: l metro, 20 quilos

Cauda: chata e redonda (nadadeira caudal)

Duas nadadeiras peitorais com 4 unhas chatas cada

Gestação: 152 a 180 dias.

Peixe-Boi
Peixe-Boi

A expedição dos cientistas alcançou o sul da Flórida. No paraíso de turistas, uma criatura de peso se esconde para escapar da morte: o peixe-boi. Ele já foi confundido com sereia, por causa do barulho que faz. Foi assim que enganou os marinheiros de primeira viagem pela América.

Peixe-Boi
Peixe-Boi

A 500 quilômetros a noroeste de Miami, o lugar virou uma espécie de "país do peixe-boi". O Rio Cristal, com águas claras e fundo de areia, é o refúgio perfeito para ele, com a proteção de um batalhão de cientistas. A vigilância é discreta, mas permanente, porque o lugar é uma região turística, com iates de luxo e muitos banhistas.

Peixe-Boi
Peixe-Boi

O peixe-boi é tímido, solitário, prefere as águas mornas onde proliferam algas e jacintos. É na Flórida que ele tem comida à vontade e aconchego durante o inverno americano. O berçário é outra preocupação dos biólogos. O perigo maior é motor das lanchas, que assusta, polui e atropela a paz.

Peixe-Boi
Peixe-Boi

Primeiro foi na terra, há mais ou menos 50 milhões de anos. Estes mamíferos acabaram sendo expulsos por outros gigantes, na briga por comida. Devoradores de folhas, eles acabaram indo encontrar nas águas o sustento para viver até hoje.

Sessenta quilos de ervas marinhas - ração diária de um peixe-boi. A poluição, a mudança de clima e os predadores humanos são os principais inimigos no Rio Cristal e em toda parte. No Brasil, também estão ameaçados.

Na reserva da Flórida, tem até um hospital para os bebês órfãos e os adultos estressados. No local, os doutores estão de olho em todos os movimentos de todos do grupo. Até a respiração é controlada à distância.

Na calmaria do Rio Cristal, o peixe-boi vai conquistando simpatia. Ele é outra jóia da água aqui na Terra.

Peixe-Boi
Peixe-Boi

Peixe-boi da Amazônia é o menor membro da Ordem Sirenia, alcançando um comprimento de 2,8 a 4,0 m e pesando até 600 kg. Seu couro é extremamente grosso e resistente. A maioria dos indivíduos tem uma mancha branca irregular na região ventral. Esta característica, juntamente com a ausência de unhas nas nadadeiras peitorais, o distingue do peixe-boi da Flórida e da África.

DISTRIBUIÇÃO

Espécie exclusivamente de água doce, distribuído por toda a bacia Amazônica.

STATUS

Considerado vulnerável pela IUCN (União Mundial Para a Natureza) e classificado como ameaçado de extinção no Brasil pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama, está incluído no Apêndice I (Espécies Ameaçadas de Extinção) da CITES (Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e Fauna Selvagem).

HABITAT

Encontrado nos três tipos de águas da Amazônia - branca, preta e clara, durante a estação de cheia deslocam-se para áreas de várzea e igapó (mata inundada) para aproveitar a grande quantidade de alimento. Durante a época seca retornam aos lagos permanentes e canais mais profundos.

COMPORTAMENTO

Considerado um animal solitário, seu metabolismo é de cerca de 36% do metabolismo previsto para um mamífero terrestre de mesmo porte, o que permite permanecer até vinte minutos embaixo da água. Seus movimentos são lentos e dóceis.

ALIMENTAÇÃO

Essencialmente herbívoros, consomem diariamente cerca de 8% do seu peso corporal em plantas aquáticas e semi-aquáticas.

REPRODUÇÃO

O tempo de gestação é de doze meses e os nascimentos ocorrem no início da enchente, quando grandes quantidades de plantas estão disponíveis. Acredita-se que a maturidade sexual ocorre entre cinco e dez anos. Cada fêmea produz um filhote a cada 2,5 a 5 anos. O filhote pode permanecer com a mãe por mais de dois anos. No dia 8 de abril de 1998 nasceu no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Erê, o primeiro filhote desta espécie criada em cativeiro, o que demostrou ser possível evitar que o peixe boi da Amazônia desapareça.

AMEAÇAS

No passado os peixes-boi foram muito caçados pela sua carne e couro. Hoje, a caça é feita principalmente pelas populações ribeirinhas exclusivamente pela carne. Além de caça, as principais ameaças são a destruição e a degradação do habitat pela liberação de mercúrio nos rios, agrotóxicos e exploração de gás e óleo. Ocasionalmente filhotes são acidentalmente mortos em redes de pesca. Represas hidrelétricas atuam como barreiras e isolam as populações, limitando a sua variação genética.

BETARA

Muito comum em nossas praias recebe vários nomes dependendo da região, tais como: corvina-cachorro, judeu, papa-terra... Normalmente de 25-40 cm pesando até 1kg. Pesca com material leve e iscas no fundo, o que significa chicote curto. Pesca com material leve e iscas de camarão, tatuí, "corrupto" etc.

PARATI - (Mugil curema)

Pertencendo a família Muglidae, estes peixes apreciados e muito conhecidos são abundantes em nossas águas. Têm corpo cilíndrico anteriormente e comprimido na parte posterior, cor cinza-prateada e dorso mais escuro, com boca pequena e superior, triangular se vista de frente. Duas nadadeiras bem separadas, a primeira com quatro espinhos, a segunda com um espinho e 7-8 raios. A anal tem três espinhos e 8-9 raios. Escamas moderadas a grandes, linha lateral ausente. Olho parcialmente coberto por membrana adiposa, bem desenvolvida nos adultos.

PESCADINHA - (Isopisthus parvipinnis)

Chamada também de Terezinha. Peixe de águas costeiras de 1 a 50 metros, sobre fundos de lodo, areia ou cascalho, da superfície ao fundo, desde mangues e zonas estuárias a mar aberto. Formam grandes cardumes e alimentam-se principalmente de peixinhos na coluna de água e camarões no fundo. Muito comuns e vorazes, de hábitos principalmente noturnos, podem ser atraídas para a praia ou embarcação com luzes fortes. A sua reprodução é como a da Pescada-Amarela.

PESCADA-AMARELA (Cynoscion acoupa)

Alguns chamam de calafate, por serem extremamente parecidas, mas tem escamas diferentes e atingem menor peso no caso da pescada-amarela, tratando-se portanto de outra espécie. Costeiras, desde lagoas salobras, estuários e mangues a baías abertas, da superfície ao fundo, em áreas de lodo, areia ou cascalho, entre 1 a 35 metros. Penetram rios de água doce e é a maior espécie do gênero do Brasil. Formam cardumes e aproximam-se de águas mais rasas à noite, para se alimentar de peixes e crustáceos, e durante o dia são pouco ativas. Reproduzem-se na primavera e verão, as larvas se desenvolvem em águas rasas e de baixa salinidade.

De corpo alongado, subcilíndrico, pouco comprimido, cabeça moderada, sem barbilhão no queixo. Boca inclinada, o maxilar inferior projetando-se um pouco à frente do superior. Dentes caninos com um par anterior no maxilar superior maior que os demais. Dorsal espinhosa e mole com profundo entalhe entre elas, mas unidas na base, bastante próximas.

Escamas ctenóides, rastros longos. Caudal romboidal em adultos. Linha lateral prosseguindo pelos raios centrais da caudal, como toda a família. Segundo espinho da dorsal maior que os demais, característica da espécie.

Cinza-prateada, dorso mais escuro e ventre brancacento, com amplas áreas amarelas que incluem o flanco e nadadeiras inferiores, margens das nadadeiras escuras, contrastantes. Atinge aprox. 1 metro e pode passar dos 10kg.

PESCADA-BRANCA

Peixe comercialmente muito importante, normalmente pescado em redes por barcos pesqueiros ou com arrastões de praia (o que por sinal é um crime!) chegando à faixa de arrebentação das praias para caçar seus alimentos. Carne excelente. Pesca com material barra-média. Iscas preferencialmente vivas, como camarão e manjubas.

CORVINA

Conhecido em todo o Brasil sob as mais variadas denominações, freqüenta canais, baías e mar aberto. Tamanho comum, 30-50cm, podendo alcançar 70 cm de comprimento, pesando mais de 3 kg. Ao morder o anzol, costuma fazê-lo com uma forte puxada, pelo que é fácil fisgá-lo. Pesca com material leve ou médio com iscas no fundo, camarão, filezinhos de peixe, tatuí etc

Tubarão-MANGONA

Tubarão mais comum das praias. Ocorre nos meses quentes, de outubro a abril. Os maiores chegam a 3m de comprimentos e 150 kg, embora os exemplares pegos no anzol sejam bem menores, não se mostram menos agressivos. Pesca com material barra-pesada, chicote reforçado de aço, anzóis fortes e encastoados. Não se esqueça do bicheiro. Iscas: sardinha, betara, parati, pitu etc.

PEIXE-ESPADA - (Trichiurus lepturus)

Peixe bastante comum que vive em cardumes, em águas da beira-mar, seja em baías, mangues ou estuários, situando-se em profundidades intermediárias que não passam dos 50 metros. São extremamente vorazes, comendo peixes, moluscos, crustáceos etc. À noite se aproximam mais da costa, em especial das praias. Em função de seus dentes, todo o cuidado deve ser tomado no seu manuseio. Na primavera e verão, os seus cardumes atingem maiores proporções, ocasião em que penetram em águas mais calmas para a reprodução.

As Espadas tem o corpo muito longo, em forma de fita, com um focinho longo e pontudo. A sua boca é bastante grande, tendo os seus caninos bastante acentuados. De cor prata, com o dorso mais escuro, variando de marrom a preto, e alguns reflexos dourados na cabeça. Chega a atingir 2kg e pesar 4kg.

Sua carne, apesar da grande quantidade de espinhas, é bastante apreciada. A sua pesca esportiva encontra praticantes em grande quantidade, tanto no uso de iscas naturais como de artificiais. A isca mais utilizada é a sardinha, normalmente cortada ao meio e colocada num empate com garatéia ou dois anzóis. Já as iscas artificiais mais usadas, são as de meia águas, como as Bomber, quando utiliza-se normalmente a técnica do corrico. Quando é encontrado um cardume, não é raro pegar-se dezenas delas. Todo o cuidado é pouco na hora da retirada dos anzóis.


Raia

raiaDESCRIÇÃO

A raia é um peixe bentónico que habita fundos arenosos. O mar remansoso de Inverno, quando já a mudança do Equinócio se prolonga, provoca o surgimento perto da costa de algumas espécies comuns de raias que geralmente a maior parte do ano se refugiam em águas mais profundas e que não estão ao alcance de um pescador de costa.

DISTRIBUIÇÃO

O mar remansoso de Inverno, quando já a mudança do Equinócio se prolonga, provoca o surgimento perto da costa de algumas espécies comuns de raias que geralmente a maior parte do ano se refugiam em águas mais profundas e que não estão ao alcance de um pescador de costa.

ALIMENTAÇÃO

Crustáceos, pequenos peixes, lulas etc.

REPRODUÇÃO

Durante os meses de Outubro, Novembro e Dezembro começa a dança nupcial de enormes cardumes que se juntam em zonas dunares onde existam praias abertas com poços fundos O seu acasalamento e eclosão dos ovos pode variar de espécie para espécie, mas podemos afirmar que é durante os meses de Dezembro até Maio e durante a primavera, que as “bolsas de sereia”, designação dada aos ovos das raias eclodem. Estas bolsas são cápsulas oblongas com os chifres apontados duros nos cantos e depositados em planos arenosos ou enlameados. Cerca de 80/154 ovos são colocados por um indivíduo num ano.

PESCA

A pesca ao fundo é a mais adaptável para esta espécie. Iscos, de preferência frescos, imaculadamente frescos. A maior parte das raias são capturadas com peixe fresco. A cavala é particularmente eficaz. Grandes tiras de lula e choco também são eficazes. O isco de eleição é a pequena lula de bico.

Peixe Agulha

O peixe agulha está diretamente relacionado com a família dos cavalos-marinhos. Com um comprimento de 2,5 cm a 30 cm, estes animais pequenos são absolutamente surpreendentes.
São possivelmente um dos peixes mais lentos do oceano; eles se movem por meio de pequenas barbatanas peitorais que podem vibrar até 35 vezes por segundo. Suas presas, portanto, são animais pequenos e muito lentos. Para poder captura-los, eles substituem a velocidade de um ataque para um grande poder de sucção de precisão milimétrica. Um jovem peixe agulha dedica 10 horas diárias à alimentação e durante este período pode se alimentar de 3.600 filhotes de camarão microscópicos ao redor.

Nome popular:Agulhinha

Nome científico:Dermogenys pusillus

Família:Hemiramphidae (Hemiranfídeos)

Origem:Ásia

Sociabilidade:sozinho

Comportamento:agressivo

pH:7.4

Temperatura:26ºC

Tamanho adulto:7.0cm

Tamanho do aquário:80L
Octopus vulgaris
Filo Mollusca
Classe Cephalopoda
Ordem Octopoda
Família Octopodidae
Nome em inglês: octopus

O polvo apresenta oito braços com ventosas. Pode assumir diversas colorações, mimetizando-se no meio ambiente. Alimenta-se de moluscos, peixes e crustáceos, sobretudo lagostas e caranguejos.

TUBARÃO AZUL (Prionace glauca)

Um tubarão azul (ou tintureira) pode viajar até 7.000 km em busca de comida. O Tubarão Azul possui este nome devido a sua cor azul.Ele possui grandes olhos,e uma longa nadadeira peitoral.Cresce até 4 metros.Ele adora mar aberto e raramente se aventura ficar muito perto da costa ou dos humanos.Eles viajam milhares de milhas por ano,se alimentam de lulas e de pequenos peixes em qualquer lugar desde a superfície até 450 metros de profundidade.Seus dentes são pontudos e serrados.São considerados os menores tubarões entre os ditos "Grandes Tubarões"

FUSQUINHA (Plectrypops retrospinis)

fusquinhaCaracterísticas – peixe pequeno, robusto sem espinha preopercular. Corpo vermelho brilhante, barbatanas um tanto pálidas. Atinge 15 cm.
Habitat – em tocas e cavernas de recifes, em profundidade de até 22 m.
Ocorrência – do norte ao sudeste do litoral brasileiro
Hábitos – permanece protegido em reentrâncias durante o dia. Visto raramente.
Alimentação – animais bentônicos
Reprodução – apresenta dimorfismo sexual com fecundação externa
Ameaças – poluição e destruição do habitat

Peixe Balão

pezglobo.jpgÉ, de aparência, pequeno, mas a realidade nem sempre é o que parece.
O peixe-balão é um bom exemplo destas características, pois aos olhos
parece insignificante e inofensivo e ninguém tem o conhecimento do que
esta espécie esconde por detrás desta máscara de inocência.

Solitário, este peixinho vagueia pelo oceano como um peixe normal,
fazendo os que são maiores pensar que é apenas mais um insignificante
que estão prestes a manjar. Contudo, uma vez que se aproximam,
desejando satisfazer o estômago, destruindo a tão dita ingenuidade do
pequeno, este último não se deixa apanhar, inchando como um rijo balão
e mostrando, sem piedade, todas as pequenas e afiadas agulhas que
brotam do seu corpo. Com isto, o predador maior ou se afasta um
momento antes de se preparar para o morder, ou não é suficientemente
rápido e é picado sem piedade, enquanto o veneno daquelas agulhas lhe
entra no sangue. Uma vez livre do perigo, o peixe-balão continua o seu
caminho calmamente.

Dir-se-ia que é deste modo, por uma questão de protecção; nós,
humanos, assim pensamos, pois é um peixe, um animal não racional. Não
nos serve de alimento como a sardinha ou o bacalhau, apenas é
utilizado como prato em certos países, mas é raro.

Sendo como é, podemos compará-lo a certos seres humanos. Muitos nos
parecem tímidos e ingénuos, não dizem uma palavra que nos mostre que
poderão ter força interior ou maldade, mas no fundo, se se sentirem
ameaçados, poderão deixar cair essa máscara ilusória que poderá ser
uma faceta positiva ou negativa. Se for o caso desta última, poderá,
como aconteceu aos predadores, magoar seriamente alguém. Nem sempre a
máscara cai em legítima defesa...

Este peixe pode ser associado à falsidade de certos homens, que fingem
ser o que não são, muitas vezes para seu próprio benefício,
maldosamente prejudicando outros.

No aspecto positivo, pode ser associado àqueles que receiam que a sua
personalidade seja descoberta, pelo que "se enfiam na concha",
mostrando inocência e ingenuidade e, num momento de ameaça pessoal,
mostram que afinal não são tão frágeis e que sim, se sabem defender e
têm força própria, surpreendendo os "atacantes".

Tubarão Zebra

Zebra tubarãoUma bela espécie frequentemente visto em aquários é o Zebra Tubarão. Apesar de o tubarão tem manchas, nomeando-o após a zebra não é realmente tão louco como parece.Quando eles são menores, estes tubarões tem zebra listras, preto e branco. Tal como o tubarão chega a idade adulta, no entanto, a mudança chega a manchas. Isto leva a zebra tubarão a ser erroneamente chamado de "leopardo tubarão", que é, na realidade, o correto nome comum para uma espécie diferente.
  • Tal como o Thresher Shark , A nadadeira caudal de zebra tubarões é extremamente longo. Eles usam seu corpo alongado para espremer em pequenas fendas para encontrar comida. Isso funciona especialmente bem para eles porque eles são lentos nadadores e não seria tão bem sucedido nos perseguindo as suas presas.
  • Embora estes tubarões, assim como outros de baixo para alimentadores, não têm a nadar constantemente para manter a água flui sobre suas guelras, eles tendem a enfrentar as actuais, para que eles não têm de trabalhar tão arduamente para bombear água sobre suas brânquias todos o tempo.
  • Mulher zebra tubarões leigos ovo casos a partir da qual o bebê tubarões escotilha. O ovo tem cabelos todos os casos, por cima deles para mantê-los no local depois de serem estabelecidas. E a mãe tubarões escondê-las tão bem que os cientistas ainda não tem certeza se forem nascidos. Alguns biólogos marinhos acho que eles devem escotilha em águas muito profundas, e alguns têm observado juvenis congregando em águas rasas ao redor Índia, que os leva a crer isso poderia acontecer em outras áreas com zebra tubarões.

Tubarão Lua

Mola-molaEmergulhadores.jpgNome científico: Mola mola.

Nome comum: Peixe-lua.

Distribuição: Oceanos Pacífico e Atlântico.

O peixe-lua pode chegar a medir 3 metros de comprimento e pesar mais de 2300kg! Este é o maior peixe ósseo conhecido. É também o único que se alimenta quase exclusivamente de medusas, podendo no entanto se alimentar também de zooplâncton e de pequenos peixes. Este peixe invulgar tem um cérebro minúsculo (um exemplar de 200kg tem um cérebro do tamanho de uma noz), assim como uma cauda ridiculamente pequena, uma vez que esta não cresce com o mesmo ritmo que o corpo.

O peixe-lua não apresenta um corpo fusiforme, como geralmente acontece com os peixes, mas sim um corpo oval e rugoso, parecido com o de uma tartaruga de barriga para cima.
Embora não seja aparentado, o peixe-lua, é muitas vezes confundido com tubarões pois quando nada à superfície a sua barbatana dorsal fica exposta.
O peixe-lua pode chegar a viver mais de 10 anos.
A fêmea pode produzir mais de 300 milhões de ovos, cada um com 2 ou 3 milímetros de diâmetro.

Mola1.jpgO peixe-lua consegue saltar para fora de água, técnica que usa muitas vezes para se libertar de parasitas (que tem sempre em abundância) e para fugir dos predadores (leões-marinhos, golfinhos e orcas).

Espero que tenham gostado deste peixe fora do comum. Já agora: quem o quiser ver melhor, pode sempre ir ao Oceanário de Lisboa.

P.S: A última imagem é de um peixe-lua visto de frente.

Peixe Palhaço

Perfil

Os peixes pertencentes à família Pomacentridae, conhecidos vulgarmente como "Peixes anêmona" tiveram seu nome originário do relacionamento com as anêmonas do mar.


Normalmente se abrigam entre os tentáculos da anêmona do mar, protegendo-se do seu veneno com uma camada de muco, pois os tentáculos das anêmonas são urticantes e afugentam todos os outros peixes. A sua maneira desalinhada de nadar lhes deu o nome "peixe-palhaço". Esse peixe é forte e perfeito para aquaristas iniciantes.

Características
Da família dos Pomacentridae e espécie Amphiprion ocellaris.

  • Mede cerca de 7 cm.
  • O Peixe Palhaço Comum, costuma ter três listras brancas de contorno negro que atravessam o corpo alaranjado.
  • A listra central de projeta pra frente. Todas as nadadeiras são arredondadas, apresentama mesma coloração do corpo e são marcadas por listras negras e brancas.
  • O centro do olho é negro, e a cabeça, grande

Tubarão Touro

O Tubarão-Touro é o mais perigoso para o Homem, devido ao fato de poder viver tanto em água salgada como em água doce.

Tamanho - Crescem dentre 3 a 3,5 metros.

Dieta - Comem peixes incluindo outros tubarões (comem até tubarões da mesma espécie) e arraias, comem tartarugas marinhas, pássaros, golfinhos. Ele come quase de tudo.

Habitat - São encontrados perto de costas das praias , mas podem viver por um tempo em rios e lagoas , já foi encontrado 3 km acima no rio Mississipi (nos EUA) e a 4 km acima do rio amazonas ( no Peru ), vivem numa profundidade de 30 m ou até menos de 1 m, são encontrados no Brasil também, principalmente no Recife essa espécie de tubarão é responsável por diversos ataques na praia de Boa Viagem junto com o tubarão tigre, essas duas espécies de tubarão são encontradas facílmente na praia de Boa Viagem, mas não vai querer visitá-los pois essas duas espécies são consideradas super perigosas aos humanos junto com o Tubarão-Branco.

Reprodução - são viviparos e nascem mais ou menos 13 filhotes, e a gestação dura 1 ano, os filhotes de tubarão de Zambezi nascem com 70 cm de comprimento e são encontrados normalmente em baías e em boca de rios. Possuem espectativa de vida de 14 anos.

Tubarão Martelo

O Tubarão-Martelo é o 8º mais perigoso para o Homem, devido à sua agilidade, e devido à forma achatada do crânio, ele tem um sentido de
Tamanho - até 6 metros.

Dieta - um cruel predador ele come peixes, pequenos tubarões, lulas e polvos e pratica o canibalismo.

Habitat - ele vive em costas de águas mornas ou quentes.

Reprodução - viviparus, gerando de 20 a 40 filhotes com aproximadamente 27 polegadas. vibração mais elevado. Assim, pressentir os outros animais no seu território é mais fácil do que para um tubarão normal.

Tubarão Tigre

O Tubarão-Tigre é o 3º mais perigoso para o Homem, devido simplesmente ao facto de poder comer de tudo.

Tamanho - Chega a 6 metros.

Dieta - ele é omnívaro (come de tudo) come peixes,tartarugas marinhas, carangueijos, moluscos , mamíferos, passaros que vivem perto do mar, répteis, outros tubarões e qualquer coisa mais que achar.

Habitat - Vive em mares tropicais (inclusive no Brasil já foi encontrado no Recife em Boa Viagem), em mares temperados,perto da costa , e também em mar aberto

Reprodução - ovíparos; geram mais de 82 filhotes. A gestação é similar a dos Humanos dura 9 meses. Eles nascem com mais ou menos 80 cm e completamente independentes.

Golfinho

Golfinho

Também chamado de "delfim", o golfinho é um mamífero perfeitamente adequado para viver no mar, podem mergulhar a bastante profundidade e se alimentam de peixes e sobretudo de lulas. Nos aquários aprendem a alimentar-se. Podem viver de 25 a 30 anos.

É possível treiná-lo e executar grande variedade de tarefas - algumas de certa complexidade. Outra característica que torna o golfinho interessante, é a sua capacidade de brincar. Nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas - alimentação, reprodução e proteção.

Viver em grupos e sua inteligência são traços característicos. Todos são nadadores privilegiados e, às vezes, saltam até cinco metros acima da água. Podem nadar a uma velocidade de 61 km/h.

ANATOMIA

Não tem orelhas: apenas dois pequenos orifícios que ficam junto aos olhos. Entretanto, sua sensibilidade auditiva é extraordinária. Eles descendem de mamíferos terrestres. Seus membros dianteiros, em forma de nadadeiras, conservam por dentro a ossadura dos mamíferos de terra, inclusive a mão de cinco dedos. Sua cabeça é pequena em relação ao corpo, e os olhos são bem grandinhos para o tamanho da cabeça. Apesar de seus 80 a 100 dentes em cada maxilar, os golfinhos não mastigam. Engolem tudo e o estômago faz o resto.

GOLFINHO FLIPPER

Nome que recebe a espécie mais conhecida e mais estudada de delfim. Também é a espécie mais comum em zoológicos e aquários de todo o mundo. Costuma ser cinzento ou negro nas partes superiores e um pouco mais claro nas inferiores. Seu crânio apresenta um prolongamento que forma uma espécie de focinho ou bico. São animais muito sociáveis, que se comunicam por meio de um rico repertório de sons; no entanto, parece que em algumas populações, os indivíduos emitem um som próprio e característico, que os diferencia dos demais. Para explorar e investigar seu ambiente, fazem uso da ecolocalização e são capazes de detectar com precisão objetos muito pequenos.

GESTAÇÃO E FILHOTES

Golfinho

A fêmea do golfinho passa 12 meses esperando seu rebento. Ao nascer, este já é bem grandinho, mas, ainda assim, dá um trabalho enorme à mãe. Nos primeiros tempos, além de amamentá-lo, ela precisa levá-lo de vez em quando à superfície para respirar. Passada essa fase inicial, o pequeno passa a usar a narina que tem no alto de sua cabeça, mas continua a depender da mãe para se alimentar por cerca de um ano.

RESPIRAÇÃO

Exibicionistas e brincalhões, os golfinhos parecem até bandos de meninos em recreio. Em parte, tais acrobacias são puras demonstrações de agilidade e força; em parte, devem-se a necessidade que têm em respirar periodicamente. Saindo da água, eles expelem o ar pela única narina que possuem, tomam fôlego de novo e voltam a mergulhar.

BOTO

Os golfinhos são animais que geralmente preferem viver em alto mar. Mas o boto, outro animal bem conhecido que pertence à família dos Delfinídeos, vive na água doce em certas partes da Amazônia. O boto branco, vive no rio amazonas e é venerado pelos índios sob o nome de "Iara".

Classificação Científica
Gênero - Globicephala
Família - Delfinídeos
Subordem - Odontocetos
Ordem - Cetáceos.

SONS

Os golfinhos nadam livremente pelas águas escuras e agitadas, orientando-se somente pelos ecos dos sons que produz. O formato de sua cabeça funciona como uma caixa acústica. O sonar dos golfinhos opera com uma precisão de detalhes maior do que o sonar eletrônico.

Golfinho

Orca

A orca ou baleia assassina (Orcinus orca) é o membro de maior porte da famíliaDelphinidae (ordem doscetáceos) e um predadorversátil, podendo comer peixes, moluscos, aves, tartarugas, ainda que, caçando em grupo, consigam capturar presas de tamanho maior, incluindo morsas e outras "baleias". Apesar da designação baleia assassina, não é, na verdade, uma baleia mas sim um golfinho. O nome provém da alteração da expressão "assassina de baleias" já que caçam outros cetáceos jovens. Está, portanto, no topo da cadeia alimentaroceânica. Pode chegar a pesar nove toneladas. É o segundo animal de maior área de distribuição geográfica (logo a seguir ao homem), podendo encontrar-se em qualquer um dos oceanos.
Têm uma vida social complexa, baseada na formação e manutenção de grupos familiares extensos. Comunicam através de sons e costumam viajar em formações que assomam ocasionalmente à superfície. A primeira descrição da espécie foi feita por Plínio, o Velho que já a descrevia como um monstro marítimo feroz. Contudo, não se tem conhecimento de ataques a seres humanos no ambiente selvagem, ainda que se saiba de alguns casos de agressões aos seus treinadores em parques temáticos. Tanto vivem no mar alto como junto ao litoral.

Baleia de Bossa

A Baleia-de-Bossa, também chamada de Jubarte (no Brasil), vive um pouco por todo o mundo, desde os pólos a águas mais tropicais. Alimenta-se de plancton e pequenos peixes. Um método curioso de captura das presas é a emissão de uma cortina cilíndrica de bolhas em torno dos cardumes, para concentrá-los e facilitar a captura dos peixes.

Produz uma grande diversidade de sons que constituem "cantos" variáveis segundo as diversas populações, alterando-se também com o passar dos anos.



Baleia Piloto

Nome científico: Globicephala melas

Comprimento: 3,8 – 6 m (adulto); 1,8 – 2 m (recém-nascido)
Peso: 1,8 – 3,5 toneladas (adulto)

Descrição: A Baleia-piloto possui uma característica testa bulbosa, que varia dependendo da idade e do sexo. O corpo é essencialmente negro apresentando manchas dorsais cinzentas ou brancas e uma mancha branca-acinzentada em forma de W ao nível da garganta que se estende até à região anal. As barbatanas peitorais são bastante longas apresentando um cotovelo (mais acentuado com o aumento da idade).

Apesar de se considerar uma espécie única, reconhecem-se duas populações distintas: uma no hemisfério sul e outra no hemisfério norte (Atlântico Norte), preferindo ambas águas profundas. Algumas vivem permanentemente ao largo ou junto à costa, enquanto outras efectuam migrações da costa para o largo, consoante a abundância de lulas (presa preferencial).

Os grupos podem chegar às centenas mas normalmente possuem menos de 50 indivíduos. São muito sociáveis, podendo ser observados, frequentemente, na companhia de roazes. Por vezes os grupos inteiros permanecem imóveis à superfície, deixando que as embarcações se aproximem bastante. São frequentes os batimentos caudais e saltos quase verticais (estes últimos efectuados geralmente por jovens).
Conseguem mergulhar até cerca de 600 m, mas a maioria dos mergulhos atinge 30-60 m. O seu sopro pode atingir 1 m de altura, podendo ser ouvido, se as condições climatéricas o permitirem.

Tubarão Branco

O tubarão-branco é o peixe mais perigoso do mar.

Vive em águas muito temperadas em todo o mundo.

O tubarão–branco tem maxilares poderosos e filas de dentes afiads.alimenta-se de peixes, focas e se tiver oportunidade caça homens!

Um tubarão-branco pode ter até 3000 dentes e cada um destes pode ter cerca de 8 centímetros de comprimento.

O tubarão-branco tem uma visão apurada, óptima para ver debaixo de água e um excelente olfacto.

Consegue cheirar o alimento ou um pequeno vestÍgio de sangue a uma grande distância.

O tubarão-branco é o peixe predador de maiores dimensões existente na actualidade. Pode atingir 7,5 metros de comprimento e pesar 2,5 toneladas. Esta espécie vive nas águas costeiras de todos os oceanos.

É a unica que sobrevive, na actualidade, do género carcharodon.

Características gerais

Os tubarões–brancos caracterizam–se pelo seu corpo em forma de fuso e grande robustez, em contraste com a forma espalmada de outros tubarões.

-O focinho é em forma de cone, curto e largo.

Baleia azul

A Baleia Azul (Balaenoptera musculus) é um mamíferomarinho. Como outras baleias-barbatanas, as baleias azuis usamlâminas córneas na sua cavidade bucal para filtrar seu alimento (plâncton) da água do mar. A baleia azul é o maior animal já vivo, podendo chegar a ter trinta metros de comprimento e mais de 150 toneladas de peso.

A baleia azul possui uma pequenaaleta (abertura) que é visível apenas num curto período, quando a baleia mergulha. Talaleta pode produzir jatos de água de até nove metros altura. O seu pulmãopode conter aproximadamente cinco mil litros de ar.

Tubarão baleia

O Tubarão Baleia e o maior animal do mundo,
Pode alcançar mais de 18 metros e pesar mais de 10 toneladas. Vive em águas tropicais e, por vezes, temperadas. É normalmente solitário e, apesar da sua aparência impressionante, é inofensivo para os humanos. Alimenta-se maioritariamente de plâncton, mas também consome lulas e peixes pequenos. Os tubarões-baleia são ovovivíparos, dando à luz crias vivas.